segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Minutos de angústia,
intervalo depois da partida.
Solidão, vazio e 
uma vontade absurda de ver
já,
alvejar,
esbravejar,
viajar, 
tocar,
gritar,
sentir o eco da voz percorrer
vales,
mares; 
Lacunas e precipícios, 
Castelo ou  Fortaleza? 
As portas desabam,
abrem-se caminhos, por dentro.
Pontes e o rio que abaixo passa, 
fervilha como sangue quente quando 
esquenta. Deve ser o furor 
que causa o coração,
quando questionado.
Caminha e
tudo desaparece
como cera ao sol. 
Sem rastros, 
a terra serpenteia,
diversas margens,
mesmas águas?

Minutos de angústia,


      (Edu Coutinho)

Um comentário:

  1. os seus textos possuem uma leveza...
    uma calma...
    com uma pureza
    que amolece a alma!

    :)

    Parabéns pelo blog!

    Bjs,
    Pauline.

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