Memoria encubada, para
dentro refletida,
imaginação real,
o silêncio que precede …
Frames contam o dia
gotas de tinta ilustram as fotografias,
imagem de nós … Esporro,
dançam as tintas,
sê livro, dançam as palavras que pintam
as telas brancas de seus arredores com torpor;
perspicazes capricham nos detalhes e
se desenha espinhos,
vermelhos se afugentam no centro da seta,
questão de revirar as estórias.
O papel rompe,
tilintar da tinta,
chão bombardeado; Arco íris de fogo
rompe, estrela cadente
um pedido e
aquarela; bolhas,
fim do túnel, luz
verde, azul forte
agora refletida pra fora,
real imaginação só;
dentro,o silêncio
que precede.
(Edu Coutinho)