quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Part.3


Seus olhos alumiam-se,
o corpo, ainda desformatado 
banha-se no torpor de suas pupilas
sem se afobar, ser prepotente.
Espelhos. D'água 
vida refletida. 
Equilíbrio desmedido. Caos, 
insustentavelmente leve
direciona-se para o lugar mais primitivo.
Sorri ao ver que suas lágrimas 
não percorriam mais seu rosto, levemente desfacetado,
e sim caminhavam para 
o peito em direção
a nascente de seus rios.


(Edu Coutinho)

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