Seus olhos alumiam-se,
o corpo, ainda desformatado
banha-se no torpor de suas pupilas
sem se afobar, ser prepotente.
Espelhos. D'água
vida refletida.
Equilíbrio desmedido. Caos,
insustentavelmente leve
direciona-se para o lugar mais primitivo.
Sorri ao ver que suas lágrimas
não percorriam mais seu rosto, levemente desfacetado,
e sim caminhavam para
o peito em direção
a nascente de seus rios.
(Edu Coutinho)
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