sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Acorda reza
agradece o movimento
levanta. Mãos pro alto.
Espreguiça a boca escova.
Acorda. Lanche na mochila
por que a vida cobra. Anda
pra frente impulso de
gente. Tip tap das portas.
Sai. Na rua se transforma.
Corre corre e a na vida se escora.
Tic tac e já é hora. Caminha.
Mastiga o alimento
passos fugazes no asfalto.
Certeza de satisfação pois
é suficiente. Passo a
passo conecta os pontos na Terra.
Quadrados caminhados.
Outro caminho encontrado.
Hipotenusa:O quadrado dos passos
somados é igual ao destino.
Construido. Na Construção:
ei! Não obrigado,nã tem mesmo.
Música e o lado direito escondido.
Alento da realidade. O sinal abriu.
O lado esquerdo guia,pois caminhar é preciso.
Senta.Tudo o que move está dentro.
Abismo. Risco;o papel se abre.
A fé. Levanto. Olho e
continua verde. Corro.
Topo. Atravesso.
Sinto-me inteiro. É hora
do treino. Enfrento.
O coração se preenche.
Completo o dia. Banho-me
com a lua Deito.
Hora de benção.
Dia de guerreiro.

domingo, 21 de setembro de 2014

Em meu silêncio
Troveja como uma torrente,
Escorre como a mais
potente das forças;
Chega ao centro. Eu
Sento sinto sou.
Em meu silêncio
Disperta a mais bela arte,
Homem
Ser.
Tudo que cerca é caminho.
Em meu silêncio
Anda escondida,mas
Presente. Guia invisível
das minhas benções.
Em meu silêncio,
Surge o inesperado,
Intrépida trupe ao destino
Caminha.
Em meu silêncio,
O intocável é visível,
E o que não se vê, com certeza,
É destino.
Em meu silêncio,
A fé cria o
Caminho.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

"Setembrando"


Mês da leveza;
Veio como uma rajada de vento. Todos sabiam que ele chegaria,mas resolveram 
esperar pela ação do tempo. 
Como um filho,antes de ser parido,chutou,esperneou,trouxe esperança,amor e de repente chegou. Para todos aqueles que o esperavam sem planos,veio como um furacão,trazendo consigo um redemoinho de arrependimento. Pois,nada eles fizeram durante 9 meses,somente viram a somatória das horas mandarem os dias embora. O tempo foi e é cruel e existe só para aqueles que nele se criam; e não para aqueles que o esperam. Nesse, esses já se foram,são segundos passados.
Setembro veio, cheio de energia e com a leveza de todo dia quando começa. Que venha,que entre, que adentre.Que seja vivo,como cada segundo que respira. Que seja intenso em cada milésimo de sorriso;
e antes que me mostre uma outra direção, em Setembro
(ando).

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A paralisia causa a perda da espontaneidade: domínio que pelas minhas mãos caminham, assim como a mudança. A ideia é caminhar ao meio dos inimigos,mostrando foco e boas atitudes, a com convicção de estar fazendo o certo, são caminhos de libertação. É a liberdade do agora. O poder a gana e a vontade de vencer. Dificuldades são necessárias para se enfrentar e crescer e vencer, pois os vencedores caminham sempre por entre,por dentro;não caminham a esmo e até na inércia estão em movimento.
Capazes de controlar o medo e a negativa influência da mente, simplesmente caminham,acreditando que somente o poder de suas ações e pensamentos são capazes de colorir toda e qualquer possibilidade negativa da vida do coração e da mente.
Caminham, independente do passado ou do futuro. No presente, precisam vivenci(ar). Vencer a limitação do corpo e quebrar a barreira da mente.
Caminham, sabendo que só lhe resta fazer todo dia,pois esse sim é o único caminho possível para se construir o sólido o forte o hoje. Com os esforços,brigo, diariamente me desfaço,viro água para caminhar.
Aos m(eu)s esforços e convicções só acredito que posso: ser um vencedor; Cabe a mim.
É o poder da decisão: o lugar onde os mares se abrem e as curvas viram retas!! 
Esse é o caminho da evolução.
So
cabe (em)a mim!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Sintomas de distancia
sopraram sob os ventos de outrora
salgados zumbidos aos ouvidos
surdos;
A vida era infinito e
a ... memorias e momentos e mar
amordaçados pelo peito que
admirado com sua coragem
Uivava.
Dançava sua solidão; que
Através de olhos espelhos d'agua
Desejava o calor o olhar proximo o afago,suspensos pelo
Eco.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Era uma tarde nublada. Era época de Monções em Mumbai,onde tudo é imprevisível. O clima la nessas épocas trazia junto consigo mais do que suas chuvas torrenciais e frescas.Também mostrava a prova,de que na vida, a incerteza é a única certeza,quando seus ventos trocavam a direção das velas de acordo com o segundo que passava. Lembro-me que nessa época se acordava animado para o dia que despertava. Agradecia antes de se levantar e pedia proteção para todos os santos. Para os anjos pedia que eles me guiassem nessa jornada e agradecia a graça de se viver O Dia. Acordava excitado com a possibilidade de correr alguns riscos,saia sem guarda-chuva e deixava as oscilações cuidarem de mim. A bússola era energia,era vento molhado no rosto,era eu de cabeça molhada. Lembro-me de como ela brilhava sempre que a Terra girava. Parecia uma Deusa e sorria. Era agua,era diluvio.Era terra na sola.  Não haviam barreiras,so ações e alguns naufrágios,por que a bússola também queria esse deleite.
O tempo passava sem se ver. Vai ver era o costume de viver e não ver. Eram tempos de aprender de ser de v(iv)er de correr. Como aprendi. 
Hoje,aqui em uma tarde nublada também é época de Monções: é tempo de aprender de ser de v(iv)er de correr. Hoje sou você. Feito de (e)us.  Vai ver me encontrei com a vida.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O dia era ensolarado. Era uma segunda típica: quente,azul claro.Mas amena quando assobiavam os pássaros. A estrada era longa e ele já vinha caminhando ha tempos. Suas solas precisavam refrescar-se em uma sombra e sentir o chão enraizado e o fresco encosto para suas costas.Suas pernas fadigavam na medida que os pensamentos poluíam sua cabeça. Não sabia se não conseguia ou se não queria brigar contra isso. Ele nada mais queria. O calor conturbava-o. Penetrava nas roupas e estendia sua ira para o corpo.A caminhada ja não era mais interessante. Os efeitos de todo o investimento e cansaço começavam a se refletir na falta de força para enfrentar a jornada. Parecia não ser mais natural. Os passos eram pesados,ele não sabia ainda ser  excesso de vontade ou de pensamento. İncomodado, deu uma volta em seu eixo,olhando para o infinito,buscava uma solução. Mas a sua cabeça,nada pensava. Era um reflexo desesperado,necessidade de controle, que não existia.Estagnado, resolve dar uma segunda volta e de súbito começa a sentir os efeitos dos fortes raios na sua cabeça. Os olhos ardendo,ficaram de joelhos. Conseguiam somente ver a turva estrada e nela se fixaram.Derreteram com o vapor. Se via o reflexo da estrada e o denso cinza pulsando infinito. Eles meditavam. Não era possível identificar quais estradas percorriam: as que trouxeram-lhes até aqui ou as que ainda querem percorrer. Pareciam resolver se desertariam ou tornariam-se estrada. Era uma inércia construtiva. Difícil equação para quem já esta de joelhos. Por ali passeavam inatos a estrada até que de longe avistaram uma curva daquelas na qual a linha reta tange para o infinito. Perderam a referência. Viram que para continuar a estrada precisavam mudar. Pensaram e pesaram a infinitude e segurança de seguirem tangenciando as curvas com a infinitude de uma vida nova a cada curva. Em silêncio decidiram. Pequenos movimentos começaram as ser esboçados pelo corpo. Nas botas,os dedos se remoíam e as maos silenciosamente direcionavam-se para a bolsa em suas costas,famintas por agua;Depois de refrescarem-se,ajudaram os olhos a amenizar o calor e tiraram o gosto salgado do suor na boca.Os olhos agora,menos ardentes,ergueram-se até ficarem de pé. Sentiram o vento e resolveram dar mais uma volta no eixo. Buscaram cada milímetro do cenário. Pareciam fotografar cada frame pela ultima vez. Sabiam que não veriam mais aquelas areias,que ouviriam os cantos de outros pássaros,pois haviam decidido caminhar. Não sentiam mais o peso nas costas e muito menos de suas roupas e botas pesadas. O banho de agua os renovou.Estavam prontos para caminhar,mas suas solas ainda precisavam de descanso e suas costas sonhavam com o suave tronco para descanso.Mesmo assim resolveram caminhar e quando na tangência da esquina estavam avistaram o seu oasis:o s(eu) descanso para o inicio da jornada,do outro lado da curva.   

quinta-feira, 24 de abril de 2014


Era uma quinta-feira quente e cinza. A manha despertou incomodada com sucessivos pensamentos,influenciada pelos sonhos, e ansiosa pela noite.Por isso as nuvens demoraram para descortinar o céu e os primeiros raios de sol so foram sentidos no momento em que se sentia o cheiro do café.Torrando. Logo em seguida acompanhando as correntes que adentravam a casa pela janela vieram as incessantes buzinas, o estalar dos ovos,o tilintar da frigideira e a felicidade de um bom café! A manha agora se sentia mais forte,os raios de sol ja clareavam o dia e até as plantas sorriam. Mas algo errado ainda acontecia,pois os olhos o opaco ainda viam. A manha,diferente dos outros dias, se comportava como um nascer no sertão.  Onde tudo é seco,intenso,marrom. Sufocada,caminhava sem direção,sem decisão.Não se sabia se era o nascer de ontem ou a paixão pela Lua. Angustiada e realmente incomodada com a ausência dos cantos do pássaros,ela senta com a sua xícara de café ainda quente,em maos, e começa a lembrar de todas as manhas anteriores. Começa a identificar muitas outras manhas como a de hoje. Secas, com vento quente e que depois do seu pôr sempre se iam. De repente alguns sons vieram de fora da manha. Vieram da vida que corria. Vida que dela dependia. Entao ela por um segundo prestou atenção ao que la fora acontecia e começou a lembrar de todas as belas manhas que teve. Quando nasceu feliz,radiante,com a natureza cantando. Nesse momento, a manha entendeu,que ela é muito mais importante quando divide o amor,criando a unidade. Entendeu que uma hora se precisa ir,por que é hora da Lua. E sentiu que manhas diferentes estão por vim. Entao,tudo começou a mudar. Tudo voltou ao natural, ao simples e era tao inato que o céu mais azul veio a ficar. Agora frescor era o que ela sentia em cada segundo que vivia e que morria.Feliz por entender que não so a vida,mas também a felicidade esta em cada segundo de unidade.  Cê la Vie.

sexta-feira, 7 de março de 2014

É dada a largada para mais um dia. Que dia?! O dia do agora. Ele não vem disfarçado de pousar do Sol ou de nascer da Lua. Não tem 24h. Tem apenas o tempo de uma palpitação. Não se consegue nomear e muito menos saber em que dia começa. Conseguimos ver somente quando acaba. Quando já passou, virou morte ou quando ele germina e vira um amor desenfreado por qualquer milésimo de circunstâncias. Onde se coloca tudo que és no mínimo que fazes. Esse é o agora: Anjo do qual herdamos as asas,a consciência mais elevada de nossos atos. A ação; O voo e a imersão no momento guiado pelo tic tac da vida. A presença e força de s(eu)s guias,nós.
Agora é andar suspenso,pois não se pisa, sê flutua na Terra. Esse é o momento em que se vive. Agora. É o contato com o Universo,particular do tempo que só tem um segundo. Onde só se consegue construir vivo. Onde a vida é sim,uma consequência,não do tempo,pois esse é racional,mas de a(go)ras. É vento no rosto. É a vida simples. É a libertação do futuro. É a liberdade.


And so it starts another day. What a day?! The day of today. It doesn't come disguised and the sunset or the moon rise. It doesn't have 24h. Has only time of a palpitation. It cannot be named and let alone know in which day it begins. We can only see when it ends. It has gone, turned to death or when it germinates and turns into an uncontrolled love for any millesimal of circunstance. Where you place all of what you are into every small thing you do. This is now: Angel of which we've inherited the wings, our most elevated conscience of our actions. The action; The flight and the immersion of the moment guided by the tic tac of life. The presence and the strength of our guides, us.
Now we walk suspended, because we don't step on it, we float no earth. This is the moment in which we live. Now. It's the encounter with the Universe, particular of time which has only one second. Where we can only build alive. Where life is like this, a consequence, not of time, for that's rational, but of now(s). It's wind on the face. It's simple life. It's the freedom of the future. It's freedom.

terça-feira, 4 de março de 2014

Quando vejo,sinto que todo o suor e esforço estão longe de acabar. Muitos serão os rios que ainda terei que navegar.Mas de uma coisa eu sei,essa é a única coisa que tenho:caminhar,acreditar e jamais desertar. O coração é de guerreiro,os pensamentos, de um sonhador e as atitudes,de um vencedor.Tudo esta longe de acabar,mas por aqui caminho:por dentro de mim,combatendo os meus medos e afinando meus sentidos.Ando como um lutador,como um corredor,como um corpo desforme,que se molda como agua. Por aqui caminho firme,deixando pegadas na alma. Nada mais importa,pois descobri que não sou um desertor.

When I see,i feel that all the sweat and effort are far from over. Many are the rivers that have yet to navigate. But one thing I know, that's the only thing I have: walk, believe and never deserting. The heart is the warrior, the thoughts of a dreamer and attitudes of a winner. Everything is far from over, but here ı walk there: inside me fighting with my fears and tuning my senses. İ walk as a fighter, as a runner, as a deform body that molds like water. Here steady walk, leaving footprints in the soul. Nothing else matters, because I found out that I am not a deserter.