domingo, 17 de maio de 2015

Flutuando,ela disse
A-Deus.
O vestido, se
Espedaçavaa ao vento,
No vento;como vento,
Soprava o amor; Forte,
Não os tinha criado pra si.
Sabia que ao mundo,
Pertenciam e que os tinha
Ensinado a voar,sobre a supervisão
De quem agora voa em ares
Limpos.
Os amores se foram: um bateu asa
E
Os outros se lançaram
Na infinitude do azul,
Para se deleitarem com a
Descoberta da escolha. Novos vôos.
Diversos aeroportos,
Influência das correntes,
Predadores. Ela sabe
Que não será fácil.
Chora sozinha, contém
Os impulsos. Quer voar,mas
Seus pés alados,criaram raízes,
Para que os anjos pudesses
Flutuar na terra.
Quer voar,mas sabe que os
Criou para voar.
Quer voar,mas sabe,que
Ao mundo pertencem.
Quer voar,mas sabe,que
Pés alados,só os anjos,podem ter
Para flutuar.
E junto
Com o vento,flutua
Para forte o amor
Soprar na hora da
Despedida.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Vento, o
Coração, sopra.
Venta, bate 
O amor. Fresco.
Frescas, são as folhas lá 
aonde a primavera
aflora. 

Wind, 
The Heart, blows.
Blows the wind, beats
The love. Fresh. 
Fresh , are the leaves outside 
shaking. There,
where the spring 
arises.

domingo, 3 de maio de 2015

A noite começava,mas já se passava das 22hs. O vento,que soprava ameno,desenhava nas folhas a harmonia da noite. Não se viam as notas,mas se ouvia o doce tilintar dos galhos,pelos movimentos de bateria acústica,que faziam. O olhar era filtrado pelo vidro da janela,que também refletia a fresca lua que lá no alto brilhava. As vezes,até se confundiam as luzes dos altos metálicos,com a do astro. Tudo era tão vivo,que a aquarela que se desenhava, alternava as cores com o segundo do vento. Não havia nada programado,só o pensamento que insistia em dizer que a vida não é agora. Somente questões cortavam esse espaço mágico,pois ali elas se viram em necessidade de mudança. Viajaram alguns segundos para compreenderem que também elas estavam surgindo agora. No ato. No fato de observar a hora. Curiosas,levantaram até o limite do que podiam imaginar; e se viram presas no limite do precipício: A janela. Não conseguiam entender,como sentiam o vento lá fora,sem ventar aqui dentro. Tiveram um choque. E como resposta,as árvores balançavam ofegantes,a intensidade aumentava,na medida que se caminhava para a porta,precipício delas. E como um estouro,sentiram vontade de gritar, de desaparecer, pois mais nada,se compreendia agora. E num surto de desespero, arrombaram a porta. Saltaram do precipício e começaram a chorar vento. Tudo o que se sentia, eram notas musicais ofertadas pelo ato,fato. Voavam tão livres, que se integraram a noite e desapareceram. Abro a janela, sinto uma brisa fresca. A vida vem, sinfonicamente, como resposta e me arrasta adentro no ato. Fato,voava a Vida (d)no Agora.